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Nesse blog: dicas de moda para mamães modernas de pequenas fashionistas!!!

Nesse blog: dic…

Há alguns dias, minha pequena fez seu début no berçário. Volto à ativa total na próxima segunda-feira… Como nem cheguei a cogitar a hipótese de colocar uma pessoa estranha em minha casa, e minha família não mora na mesma cidade que eu… Lá vamos nós a mochilas e porta-leite materno!!! =D

Por orientação da pediatra, começamos com algumas frutinhas na dieta dela, mas nada que comprometesse a amamentação. Minha grande questão era a tão temida MAMADEIRA… Demonizada até o último centímetro de plástico ou vidro… Mas não havia o que fazer. Ou a pequena tomava mamadeira, ou ficaria com fome até que eu voltasse para buscá-la, pois ainda não é grande o suficiente para copinhos de treinamento. Não tinha jeito: o negócio era encará-la e torcer para tudo dar certo.

Olha… não sei se foi o modelo escolhido, se foi o fato de continuar mamando o leite ao qual está acostumada, ou se ela é esfomeada mesmo. O fato é que ela mamou normalmente na mamadeira e… não largou o peito! Continua sendo amamentada em casa, exclusivamente, sem prejuízo algum à pega. Ela não ficou mais preguiçosa, e continua a mamar com a mesma voracidade de sempre. Um alívio!

Finalmente, chegou o grande dia… O início no berçário! Eu estava um pouco ansiosa, por conta da pequena ter desenvolvido uma SUPER capacidade de estranhar as pessoas de uns tempos para cá. Porém, toda a minha aflição se dissipou quando ela deu seu primeiro sorriso lá dentro. Pronto! Uma batalha ganha!

No restante da tarde, acompanhei toda a rotina dos bebês – alimentação, brincadeira, banho, troca de fraldas, sono – e os cuidados de todas as profissionais envolvidas. Não poderia ter ficado mais tranquila! O carinho, o cuidado e a atenção dispensadas a todos os pequenos não eram pra inglês ver. Nada era encenado. E, nesse momento, tive plena certeza e segurança de que havia escolhido o lugar certo.

Ao final de duas semanas, posso garantir que minha filhotinha está plenamente adaptada à rotina do berçário. Mama e dorme quando sua turma toda o faz, chega em casa feliz, sem fome e pronta para uma soneca. Tem dormido a noite toda, com sua indefectível acordadinha pra mamada da madruga. Sempre sorridente (adeus, cólicas, grazie a Dio!), ativa… Feliz.

Volto ao trabalho com o saudosismo natural de uma mãe que ficou cinco meses fora da ativa. Mas fico com o coração tranquilo quando me dou conta de que minha querida piolhinha estará em excelentes mãos. Que venham os novos desafios!!!

Até a próxima!!! =D

Nada é tão complicado quanto uma fralda “daquelas” em pleno restaurante. Ou, ainda, aquele chororô de MEGA fome no meio de uma loja de departamento… Já passei alguns apuros com minha pequena por conta disso…

Bom, verdade seja dita: tanto aqui quanto nos Estados Unidos encontrei locais bem bacanas e outros péssimos, tanto para trocar fraldas quanto para amamentar. E, para minha surpresa, o mais difícil, muitas vezes, é encontrar um fraldário! olha que nem estou falando de espaços bem montados, como o do Shopping Higienópolis, em São Paulo, ou do Praiamar Shopping, em Santos. Muitas vezes, não encontro nem uma mísera bancadinha que sirva ao propósito!…

Já troquei minha pequena em balcão de banheiro no aeroporto de Dallas, num restaurante em Sonoma (Califórnia)… Mas, de modo geral, apenas em dois locais que visitei durante os 10 dias de viagem – o restaurante Lori’s Diner e o banheiro público do Píer 33 do Fisherman’s Wharf, em San Francisco – não contavam com aquele trocador de plástico rígido, dobrável, preso à parede. Ele é prático, não ocupa quase lugar no banheiro, é seguro e não deve custar tanto assim, pois locais bem modestos tinham esse acessório indispensável à boa recepção para clientes com bebês.

E no Brasil?… Bem… A maioria dos shoppings conta com apenas um fraldário, num espaço decorado e montado lindamente. Tudo bem, concordo que é um cuidado com o cliente e costumo me utilizar muito desses locais. O problema é que bebezinhos não costumam esperar até chegarmos ao andar do fraldário… Visualize a cena: bebê de quase três meses, num carinho, 5º andar do shopping, dormia tranquilamente até lotar a fralda. Nesse momento, começa a chorar descontroladamente… Mãe segue para o elevador, que está no 3º subsolo. Pacientemente, espera chegar até lá. E nada… Bebezinho grita. Cinco minutos. Dez. Doze. Doze e meio. Doze e 45 segundos. TREZE minutos depois, chega o elevador. Pára de andar em andar, até chegar ao fraldário, no 2º piso.

Enquanto isso, o bebê se acabou de chorar. Os transeuntes te olham “feio”, pensando que você é a pior das mães, que beliscou o braço ou mordeu a perna do coitadinho. Quando você finalmente adentra o fraldário, que tem quatro locais para troca, todos estão lotados. Você espera. E, ao abrir a fralda, vê que a situação ficou totalmente insustentável: troca a roupa toda e tem vontade de simplesmente jogar fora o body, de tão cheio de caquinha

É uma situação extrema? Certamente. Mas já aconteceu comigo… duas vezes. Em uma das vezes, a espera pelo elevador foi um pouco menor. Minha pergunta é simples… Por que não ter um desses balcões para troca dos bebezinhos nos banheiros comuns? Dizer que não combina com a decoração não me convence. Afinal, milhares de pessoas transitam pelos corredores dos shoppings todos os dias, e em média os fraldários contam com 4 a 6 espaços para trocar fraldas. Seria uma maneira de desafogar esses espaços, e com certeza facilitaria a vida de mães que se encontram em locais um pouco mais distantes.

Já a amamentação tem sido mais tranquila… Comprei, em San Francisco, uma capa para amamentação (http://shop.bebeaulait.com/nc). Algumas pessoas são contrárias ao uso, mas eu gosto. Como minha pequena mama na posição “cavalinho”, consegue olhar para o meu rosto do mesmo jeito, e se sente mais aconchegada mesmo em locais super movimentados, que normalmente a agitariam – como o Parque do Ibirapuera, o Parque de Alcatraz, saguão de espera em aeroportos, festa junina da escola em que trabalho…

Há pessoas que conseguem utilizar o sling com esse propósito, e é bem válido… Eu não consegui. Vale a pena você tentar!

E não se intimide com olhares indiscretos… Você não está fazendo nada errado!!! Aqui no Brasil, não há justificativa para te impedirem de amamentar. Nos Estados Unidos, lugar bastante célebre por seu puritanismo exacerbado, é bom ter uma cobertura (capa, sling, manta) e uma boa dose de paciência para olhares de reprovação que muitas vezes virão. Ignore. O importante é que seu bebê está sendo alimentado!!!

Até a próxima! =o)

Há algum tempo não posto pot aqui, mas voltei, com mais sobre nossa aventura de um mês atrás!…

Conforme prometido na última publicação, vamos falar um pouco sobre aviões e bebês… À primeira vista, pode parecer muito assustadora a ideia de passar várias horas no ar, em espaço limitado, na companhia de centenas de estranhos – muitos deles provavelmente intolerantes quanto a choro de criancinhas – e sem a parafernália à qual estamos haituados em casa. Tenho que confessar que, mesmo com um espírito pra lá de aventureiro, o frio na barriga à véspera da viagem foi quase um fator de desistência. Mas com tudo pago e reservado… Depois de tanta trabalheira… Malas prontas… Lá fomos nós!!!

Ao todo, foram 15 horas de viagem, contando o período que passamos no aeroporto de Forth Worth, em Dallas, onde fizemos a conexão. O primeiro vôo teve duração de nada menos que 11 horas… Mas tudo bem.

Embarcar, para mim, foi a pior parte do processo. A pequena estava confortavelmente instalada em seu sling, mas… bebês não podem passar pelo detector de metais dentro de nada. Nem de carrinho, nem de sling, nem de canguru. Nessa hora, tive vontade de largar tudo ali, pegar a pequenininha no colo e sair correndo!… Mas tudo bem. Bolsa de fraldas, minha bolsa de mão, casaco, sling, brinquedo de bebê, relógio, celular… Tudo pela esteira, pequenina chorando absurdamente alto – afinal, foi acordada e arrancada do conforto de seu sling para o colo, e luzes, e burburinho interminável. Se eu estivesse sozinha, certamente teria desistido. Mas, nessa hora, a paciência do maridão fez toda a diferença, e seguimos em frente…

Podem falar o que quiserem dos aeroportos brasileiros, menos de falta de consideração para com mães e bebezinhos de colo. Tivemos prioridade em todos os pontos: check-in, inspeção, passaportes e embarque. Além disso, o funcionário do check-in foi muito bacana em nos esclarecer que, como a companhia pela qual viajamos (American Airlines) não dispunha de berços, o melhor lugar para nós não era a primeira fileira, mas sim as poltronas laterais – que são apenas duplas e levantam o encosto para braço. Assim, ela poderia deitar confortavelmente entre nós dois.

E deu certo, mesmo! A viagem foi bem tranquila, com a pequena dormindo a maior parte do tempo… Segui à risca a recomendação da pediatra: em momentos de decolagem e pouso, chupeta ou amamentação, para compensar a pressão nos ouvidinhos. Preciosa dica, que funcionou bem para ela. A escolha de um vôo noturno para a parte mais longa da viagem também facilitou muito, uma vez que não mexeu com o fuso horário da pequena, fazendo com que ela tivesse sono por ser o momento do dia em que as mamadas são bem mais espaçadas.

Trocar a fralda no banheiro do avião foi um pouco penoso – sobretudo enquanto sobrevoávamos a Amazônia, com certa turbulência -, mas nada impossível… O único momento de tensão foi no segundo vôo, de Dallas para San Francisco. A última meia hora foi repleta de manobras radicais devido ao mau tempo.  Os ouvidos de todos nós reclamaram, e com ela não foi diferente… Até o pouso, momentos de muito chororô. Embora a tripulação desse vôo não tenha sido tão prestativa quanto a do outro, os passageiros em geral foram bem compreensivos e não nos fizeram desesperar ainda mais!

A estadia em San Francisco renderá outros posts, por isso vou direto ao vôo de volta e a uma informação importante: os aeroportos dos EUA não têm filas preferenciais para gestantes e mães com bebês de colo. Passei um bom apuro na fila do check-in, com minha pequena literalmente morrendo de fome após 1h10 de espera para sermos atendidas. Também não houve prioridade no embarque – se não for de “primeira classe”, esqueça entrar no avião nos primeiros grupos…

Apesar dos pequenos transtornos, foi uma experiência bem bacana, especialmente os dias que passamos passeando e fazendo compras! Se você for viajar com bebezinho, vá sem medo. Os momentos mais complicados, certamente, são as passagens por inspeção, por conta da quantidade enorme de tralhas que precisamos levar. Mas asseguro: faria tudo novamente!!!

Aliás, já estamos programando uma nova viagem, com as milhas adquiridas nesse vôo, e estou fazendo um “cofrinho” para uma nova ida aos EUA para compras de roupa e brinquedos para a pequena. Que venham as próximas aventuras!!! =D

Até a próxima!!!

Depois de providenciar toda a documentação, reservar voo e hotel, finalmente chegou a véspera de nossa tão esperada viagem: hora de fazer as malas!!!

Pra início de conversa, vale verificar com a companhia aérea de sua escolha se seu bebê tem direito a levar bagagem, e isso pode variar bastante. Na American Airlines, por exemplo, o bebê que viaja no colo (que foi o caso de minha pequenininha) só tem direito a uma bolsa de fraldas a bordo, um carrinho ou cadeirinha de carro e nenhuma mala despachada – saber disso com antecedência ajuda a não pagar excesso de bagagem na volta, como aconteceu com a burralda que vos escreve…

Pois é. Mesmo com a companhia aérea acreditando que um bebê não necessita de bagagem, acredite: haja espaço para levar tantas coisinhas e detalhes!!! E, no caso de viagem para compras, reserve uma mala a mais, porque no exterior as coisas de bebê são muuuuuuuuito baratas… mas vou falar disso num outro post, para não ficar gigantesco!!!

Na bolsa de fraldas, todo o essencial para que você e seu pequeno ou pequena estejam equipados por toda a duração do voo. Mesmo se for uma viagem de poucas horas, vale a pena incluir pelo menos três trocas de roupa para eventuais emergências: um super xixi, fraldas de cocô que vazam, regurgitação, perda ou atraso na entrega das malas… Além disso, um trocador impermeável, uma boa quantidade de fraldas, pomada, lenços umedecidos  (porque o algodão com água não rola durante uma turbulência, por exemplo…), babadores ou fraldas de pano (pelo menos duas), casaquinhos e touquinhas extra (o ar condicionado do avião é beeem gelado), uma manta bem grossa e, se for o caso, medicamentos de uso comum (sempre prescritos pelo pediatra), mamadeiras, leite em pó e chupetas.

Normalmente, os aviões estão equipados para aquecer mamadeiras, e o leite em pó passa sem problemas pela fiscalização chatinha dos aeroportos dos Estados Unidos. Aliás, é importante lembrar que levar líquidos a bordo de aviões em voos norte-americanos tem todo um protocolo, que você pode verificar aqui: http://bit.ly/mgr5Xs

Se você amamenta (como eu), e viaja acompanhada, vale a pena chegar bem cedo no check-in e pedir para sentar nos corredores (nas poltronas duplas). Assim, com uma manta, o sling ou uma capa própria para amamentação, tudo transcorrerá sem problemas – mais um item para a mala de fraldas…

Brinquedos queridos do bebê também são bem-vindos, assim como um travesseirinho ou almofada pequena bem confortável, caso seu pequeno ou pequena viaje no colo.

Aí vem o mais importante: a mala… Vale a pena pesquisar em sites confiáveis de meteorologia como estará o clima no local que será visitado, mas é bom levar outfits para qualquer ocasião, só por via das dúvidas. A quantidade vai depender da duração de sua viagem…

Fomos surpreendidas por um frio incomum para esta época do ano em San Francisco. Resultado: roupas de frio insuficientes para os dez dias – ou melhor, doze, quando consideramos os dias de voo. Tive de comprar casacos, meias quentinhas e bodies com mangas compridas… Também calculei mal a quantidade de pomada, e tive que comprar por lá (o preço aqui e nos EUA, nesse caso, é basicamente o mesmo). Além disso, comprei fraldas e lenços umedecidos – mas esse já era um gasto calculado. Como ocupariam um espaço considerável na mala, optei por levar uma quantidade de fraldas suficiente para a viagem de ida e os primeiros dois dias – tempo para me ambientar no local e buscar farmácias próximas ao hotel… Vale lembrar que nem todos os pacotes de fraldas têm indicação de tamanho por quilos, e sim por libras – baixe um conversor como aplicativo de seu IPhone/Blackberry/Smartphone em geral ou já saia com o peso convertido de seu bebê anotado em local de fácil acesso.

E uma última dica de bagagem… Colete folders, mapas, cupons, guardanapos, cartões, etc, etc, e monte um diário de viagem para seu bebê. Tenho certeza de que, futuramente, vocês passarão momentos deliciosos relembrando – e, no caso do pequenino, descobrindo – as aventuras que passaram juntos!

No próximo post, a temida viagem de avião… Será que é tão terrível assim…?

Até a próxima!!! =oD

Acabo de voltar de uma aventura e tanto!… Meu marido e eu passamos dez dias em San Francisco (EUA) com nossa pequenininha, passeando, fazendo compras, jantando em restaurantes legais e em lanchonetes tipicamente norte-americanas… Uma delícia!

Mas não pensem que tudo foi fácil! Nossa odisseia teve início ainda em março, logo após o nascimento. Essa viagem estava marcada desde antes de saber de minha gravidez, por conta de um congresso de meu marido, e tomamos uma decisão polêmica: se conseguíssemos dar conta de todos os preparativos, iríamos os três; caso contrário, meu marido iria sozinho, e faríamos uma viagem parecida nas próximas férias em comum. Hoje, contarei um pouco dessa jornada…

Para início de conversa, todo cidadão brasileiro que viaja para o exterior precisa de um passaporte, e com bebezinhos não é diferente. O agendamento de horário para tirar esse documento pode ser feita pelo site da Polícia Federal: http://www.dpf.gov.br/servicos/passaporte/requerer-passaporte

Já aviso: é demorado, é chato e pode levar MESES… Para quem mora em São Paulo e precisa de um passaporte com pressa – que foi o meu caso -, uma saída é comparecer pessoalmente à sede da Polícia Federal, na Lapa, com toda a documentação necessária. Consegui ser atendida no mesmo dia, mas estava com tudo ok – inclusive com o requerimento de agendamento preenchido pela internet, número de protocolo e taxa paga.

Um desafio, nesse momento, é conseguir uma foto 5X7, com fundo branco, adequada ao propósito (ou seja, com o bebezinho de frente, com os olhos abertos). Fui orientada pela funcionária da PF a já levar uma foto pronta a fim de agilizar o processo – afinal, muitas vezes, o bebezinho chega à entrevista dormindo, e quando é acordado para tirar a foto, começa o chororô… Minha pequena tinha 21 dias, o que tornava a tarefa ainda mais complexa. Estendi uma manta de moletom branca sobre o sofá, deitei a pequenininha e preparei minha câmera, que tem uma resolução excelente. Depois de pelo menos uns 15 cliques, consegui escolher e mandar revelar no dia seguinte… Ninguém no laboratório acreditava que eu havia conseguido tal façanha!!!

Conquistado o passaporte, vem a próxima tarefa: o visto… Descobri pela internet a existência do Minor Plus Program, que isenta os menores de 14 anos do processo de entrevista quando o pai e a mãe já têm visto de entrada para os Estados Unidos emitido com validade máxima. Mais informações sobre documentação e horário específico para os consulados podem ser obtidas pelo site http://portuguese.brazil.usembassy.gov/pt/minors.html .

Documentação pronta, hora de pôr o pé na estrada, certo? Ainda não… A seguir, um ponto crucial para o sucesso dessa empreitada: a arrumação das malas! No próximo post, compartilho o que deu certo, pontos nos quais comi bola e dicas de alguém que passou mais de uma semana fora do país com um bebezinho de dois meses…

Até a próxima!!! =o)

Ok. Você chegou em casa, começou a se identificar com a nova vida, mas… não aguenta mais olhar para as mesmas paredes todo santo dia e nem lembra mais da cor do prédio/casa em frente à sua…

O tempo de espera para você começar a passear com seu novo pequenino vai depender de alguns fatores muito pessoais: a indicação do pediatra, sua própria segurança, sua recuperação pós-parto, a época do ano (o clima é uma variável importante) e tantos outros quanto você possa imaginar!

No meu caso, devido à hiperatividade, depois de 10 dias estávamos nos aventurando em uma visita inicial ao shopping próximo à nossa casa. Entenda-se: minha pequena nasceu no verão; tomou as primeiras vacinas ainda na maternidade; minha recuperação foi um espetáculo; o shopping fica a duas quadras de casa; o carrinho dela é um conforto puro… enfim, muuuitas variáveis contribuíram positivamente para essa experiência!

Escolhemos um dia de semana, em um horário de pouco movimento, para evitar aglomerações – o que, na verdade, nem seria tão indispensável, pois se trata de um shopping sem grandes apelos populares e, por esse motivo, tem como clientela fiel apenas os moradores do bairro, mesmo. Além disso, ela foi retirada do carrinho apenas no Espaço Família, pois a fome não pôde aguentar até chegarmos em casa! O maior inconveniente do carrinho no shopping é, sem dúvida alguma, a necessidade de utilizarmos os elevadores, abrindo mão das sempre disponíveis escadas rolantes… um suplício!

Foi nesse momento que me decidi pela utilização do sling. Confesso que tinha muita aflição de ver bebezinhos suspensos no ar, presos por panos ao corpo da mãe… a impressão que fica é de insegurança, aperto e sufocamento. Mas a praticidade e as críticas favoráveis – tanto da pediatra que acompanha minha pequenina como de amigas que ja aderiram ao acessório – me levaram a uma das feiras de bebês e gestantes à procura de um sling.

Com 16 dias, minha pequenininha se aninhava confortavelmente no modelo que escolhi, e que se tornou companheiro inseparável em todas as milhares de saídas que fizemos nas últimas semanas por conta dos preparativos para nossa viagem.

Ao optar pelo uso do sling, há alguns efeitos colaterais, que nada têm a ver com o bebê, mas com a sua paciência… As pessoas ainda não estão habituadas a ver mães carregando seus pequenininhos RNs dessa maneira, e as reações de desconhecidos são as mais variadas possíveis. Já fui parada na rua por estranhos de todas as idades – tanto homens como mulheres -, que se demonstram entre curiosos e espantados quando se dão conta de que ali, dentro do que se pensava ser apenas uma bolsa gigante, está acomodado um mini-ser humano.

E prepare-se… é muito gostoso quando encontramos manifestações de apoio, mas é extremamente desagradável nos depararmos com veementes contrários a esse acessório. Argumentos como “sufoca a criança”, “é displicente”, “pode cair”, “que desleixo!”, “tadinha… está tão apertadinha…” são frequentes e cansam a beleza. Ultimamente, tenho ignorado os desconhecidos. É libertador!…

Mais informações sobre os slings podem ser obtidas aqui:

http://www.slingando.com/

Outra maneira bem prática de levar seu bebê sem carrinho é usando o canguru. Há modelos que se adequam a pequeninos desde recém-nascidos. O que escolhi acomoda bem desde 3,5 kg; porém, preferi esperar até que ela começasse a firmar um pouco mais a cabeça, com 40 dias, para estreá-lo.

Uma vantagem do canguru é seu jeitão unissex. Meu marido não se aventura a usar o sling por considerá-lo muito feminino, mas desfilou feliz nesse feriadão, nos fins de tarde na praia, com a filhota literalmente a tiracolo!

Seja qual for o meio escolhido, um fato é certeiro: a bolsa que você levará junto também será enooorme… mas aí já é um assunto para outro post!
Até a próxima!!! =-D

A pequena não tem me dado descanso… Mas hoje consegui voltar, e lá vamos nós conversar mais um pouquinho sobre amamentação!!!

Um fato que me deixou muito estressada na maternidade foi a pressa que os profissionais tiveram em “sugerir” a introdução de fórmula (leite artificial) para “complementar” a alimentação de minha filha. A maneira como me falaram e o momento escolhido não poderiam ser piores.

Caramba!!! O pós-parto é um período de extrema fragilidade, até para as duronas como eu. A pessoa fica exausta, estressada, insegura… E aí chega uma cidadã e diz que sua pequena não urinou o suficiente, que está desidratada e que precisa de leite artificial. OI???

Por que nessas ocasiões as pessoas não nos orientam sobre a melhor maneira de amamentar, em vez de fazerem com que nos sintamos incapazes de alimentar nossos pequenos recém-nascidos? Dentre as milhares de incertezas desse momento tão delicado, não há necessidade de nos colocarem mais uma.

Pois bem. Essa “complementação” foi feita por três dias para a minha pequena. E eu… Fiquei realmente arrasada, acreditando que seria incapaz de amamentar, e com as mamas doendo e vazando de tão cheias de leite. Comecei a “ordenhar” manualmente e, em vez de dar a fórmula, oferecia meu próprio leite para ela no copinho. Isso me acalmou um pouco, mas… ainda não era amamentar.

Foi aí que a calma e a experiência que meu marido teve em pediatria, durante a faculdade, fizeram a diferença. Ele sugeriu que eu mudasse a pequena de posição: em vez da tradicional, que eu a posicionasse sentada, de “cavalinho”, na minha perna, de frente para a mama. Segurando a nuca da bebê com uma mão, e a mama com a outra mão em forma de “C”, eu ficaria encarregada de posicioná-la. E voila: a pequenina mamou… e não me machucou mais!!!

A amamentação estava salva! A partir de então (ela estava com seis dias quando fizemos essa modificação), minha filha mama nessa posição sempre. Às vezes até tento voltar à antiga, quando sinto que ela está muito cansada, mas ela simplesmente não aceita…

O resultado? Um bebê sempre hidratado e alimentado, que engordou 1,125 kg em um mês, mesmo com a atribulada semana inicial. Não tenho mais grilos quanto à minha capacidade de amamentar, nem se ela mama o suficiente ou não… Ela chora quando tem fome, eu ofereço, e ela mama o quanto quer. É a tal da livre demanda, que os pediatras adeptos da amamentação exclusiva nos primeiros meses tanto defendem.

Hoje sou muito feliz amamentando minha filhotinha… Só que o começo não foi toda aquela naturalidade que nos vendem. Foi beeeeem difícil, e às vezes o fato de precisar acordar todas as madrugadas para alimentá-la me fazem ter o preguiçoso pensamento de que talvez fosse mais fácil apenas dar uma mamadeira e pronto.

Mais fácil, certamente, seria. No entanto… a oportunidade de tê-la tão próxima a mim, várias vezes ao dia, e a sensação de lhe ser indispensável… Ah… Isso, mamadeira nenhuma é capaz de fazer!!!

Até a próxima!!! =o)

Ok. Seu bebê nasceu lindo e saudável, com um pulmão privilegiado desde o centro cirúrgico (ou sala de parto)… agora chegou o momento de cuidar de sua alimentação. Você visualizou esta cena muitas vezes, e imagina que será como nos filmes: imediatamente o neném vai se aninhar e a mágica acontecerá.

Não foi assim com você…? Pois é. Comigo também não! Todas as pessoas falam do quanto amamentar é um ato de amor, imprescindível para o desenvolvimento do bebê, a forma mais natural de alimentar, nos dão panfletos e mostram vídeos com posições para colocar a criança… mas não contam alguns detalhes que, no início, fazem-nos acreditar que somos incapazes de alimentar nossos próprios pequenininhos e, pior – fazem muitas acreditarem que “não têm leite”, ou que “o leite é fraco” e acabam apelando para fórmulas e mamadeiras.

Resolvi escrever esse post para compartilhar minha experiência inicial, para que outras recém-mamães percebam que não, o início não é facil. Mas que há luz no fim do túnel.

*Preparar as mamas durante a gestação faz diferença. Posso dizer com segurança, uma vez que achei besteira e pouco fiz. O resultado: fissuras dolorosíssimas que sangraram MUITO e quase comprometeram a amamentação de minha pequena de modo irreversível. Por isso, siga à risca as orientações do seu GO. Ele/a pode sugerir o uso de cremes, esfoliantes, massagens com bucha vegetal, conchas preparatórias… USE. Acredito que pode amenizar o desconforto inicial.

* Não sair leite das mamas durante a gestação não significa que você não terá leite. Isso era algo que me preocupava, pois li em vários sites e depoimentos que, por volta da 28ª semana, o colostro poderia começar a descer e vazar. Como não aconteceu, já pensei que não teria leite. Pois o que aconteceu foi bem o contrário! Tenho bastante leite; suficiente para minha pequena e até para doar. Não senti nenhum sintoma da apojadura (descida do leite), mas ela aconteceu.

* Você e seu bebê precisam de um tempo para aprender. Apesar de terem convivido intensamente durante aproximadamente 40 semanas, há coisas que são inatas. O bebê nasce, sim, com a capacidade de sugar e o reflexo da pega, mas isso não garante que ele saiba mamar. Você precisa se sentir segura com a posição escolhida e, acima de tudo, ter paciência. Seu bebê precisará de auxílio para conseguir abocanhar a mama de forma correta.

* Caso seu bebê “escorregue” a boca e sugue apenas seu mamilo, use seu dedo mínimo para tirar a boquinha dele e recomece a mamada. Isso é essencial para que seu bico não fique machucado ainda mais do que o habitual.

*Sim, amamentar dói nos primeiros dias! O bebê não tem noção da força que deve imprimir à sucção, pode abocanhar a mama de forma inadequada e isso machuca de verdade. Até o fim da primeira quinzena, para mim, foi bastante dolorido, principalmente por conta das rachaduras. Mas você se acostuma e, depois, fica até gostoso de ver o quanto eles gostam de mamar!

* O uso de cremes pós-mamada ajudam a recuperar a pele do mamilo e da aréola. Há várias marcas no mercado; peça orientação a seu GO, ou mesmo na maternidade. Há o Lansinoh (que é o que eu uso), o Mater Care (que também usei, achei ótimo!), e um da Johnson’s, que usei uma vez no Espaço Família do Shopping Higienópolis (que esqueci o nome!). Todos são bons e servem bem ao propósito. Protetores com gel também ajudam a acalmar a pele.

Há tanto a dizer sobre esse tema, que vale um segundo post… para esse daqui não ficar com cara de dissertação de mestrado!!! hehehehehehe…

Ah! Caso você não queira esperar até o próximo post, pode enviar sua pergunta por e-mail… alemdasfraldas@yahoo.com

Responderei a todas, na medida do possível, entre as mamadas da pequena. Até a próxima, ainda sobre esse tema!! =-D

A pessoa que vos escreve tem profundo DESESPERO de hospital. A ideia de ficar presa a fios, agulhas, catéteres e a um mesmo ambiente por mais de 24 horas é praticamente insuportável!!!

Por isso, desde o início da gestação, sonhava com um parto natural. Sem anestesia, sem ocitocina, sem episiotomia, como a natureza deseja. Perguntava às amigas se dores de parto eram muito piores do que a agonia horrorosa causada por cálculos renais. Diante de respostas negativas, feliz e saltitante, aguardava o final de minha gestação.

O negócio é que nem tudo sai como se planeja, e meu caso não foi diferente… A cada dia fui ficando mais cansada, mais inchada e preocupada. À medida que as semanas passavam e eu não sentia nenhum sinal de que minha pequena fosse nascer: sem contrações, barriga alta… E o pior ainda estava por vir: com 38 semanas e 3 dias, fui diagnosticada com pré-eclâmpsia.

Repouso absoluto. Mais medo. E a indicação de uma cesariana, caso a pequena não desse sinais de que nasceria até a data prevista em todos os ultrassons. Confesso que tive uma mistura de emoções: ansiedade, decepção, certo alívio por não sentir dores… mas o que prevalecia, sem dúvida alguma, era o pânico de hospital.

Como previsto pela minha obstetra, intrenei-me com meu marido um dia depois da data prevista para o parto, sem nem ter noção do que era uma contração. 40 semanas e um dia. Eram 9 horas, e eu sabia que logo tudo estaria terminado. A ansiedade em conhecer minha pequena era muito, mas muito menor do que o medo de morrer naquele centro cirúrgico.

Bom… Tudo correu bem, como podem perceber ao ler essas linhas… Minha pequena nasceu grande, forte, e eu tive uma recuperação relativamente rápida. Voltei para casa no 4º dia após o parto, ainda com poucas dores e muito sangramento (há que se dizer: nos primeiros três dias, cheguei a pensar que nunca mais fosse sentar ou andar nessa vida!) e mais sono ainda…

Daí pra diante, a recuperação foi cada vez melhor. Logo comecei a dar voltas pelo bairro e, com a amamentação – e a privação de sono… -, em 20 dias já havia perdido 13 quilos. Ainda faltam dois – e mais quatro que já estavam sobrando antes de engravidar. Desses, o tempo e a academia logo darão conta de eliminar!

Minha pequena é linda e saudável… Já entro novamente na minha amada calça Calvin Klein… Mas nem tudo são flores. Amanhã, um post sobre amamentação, com tudo o que o pessoal faz questão de não te contar.

Agora, vou aproveitar o intervalo entre mamadas e tirar um cochilo… Ah, que saudade de ter oito horas seguidas de sono!!! (Mas TUDO vale a pena. Acredite! =-D)



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